Conhecendo a história da região missioneira

  • Nesta viagem os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da realidade histórica, aprimorando os conhecimentos teóricos

    Assunto: Educação  |   Publicado em: 15/09/2015 às 15:51   |   Imprimir

Assessoria de Imprensa – P. M. Nova Candelária

Com o objetivo de conhecer e compreender as raízes históricas, os alunos da 5ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Papa Pio XII, de Santa Lúcia, Nova Candelária, acompanhados da professora regente, Elaine Hirt, realizaram no dia 4 de setembro de 2015, uma viagem de estudos à Capital Missioneira. O passeio foi proporcionado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Nesta viagem os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da realidade histórica, aprimorando os conhecimentos teóricos adquiridos anteriormente em sala de aula.

Um dos pontos visitados foi a Catedral Angelopolitana, localizada no mesmo lugar da Igreja da Redução de Santo Ângelo Custódio, abrigando em seu interior a imagem de Cristo, esculpida em madeira, além de belíssimos vitrais e sinos.

Também foi visitado o Museu Dr. Olavo Machado, que preserva evidências das várias etapas da história regional, desde material arqueológico do período anterior à chegada dos jesuítas até fases da história local mais recente.

Os alunos conheceram o prédio da antiga Estação Ferroviária de Santo Ângelo, que abriga o Memorial da Coluna Prestes e o Museu Ferroviário, onde ocorreram as primeiras ações dos rebeldes liderados pelo engenheiro militar Luiz Carlos Prestes.

        Em São Miguel das Missões, o ponto central foi o Sítio Arqueológico, onde estão situadas as Ruínas, hoje consideradas Patrimônio Histórico da Humanidade. Este local possuía ricas fontes de água e um solo muito fértil para as plantações, fazendo com que os indígenas fundassem ali a Redução de São Miguel Arcanjo, contribuindo assim para o desenvolvimento cultural do Rio Grande do Sul. No mesmo local, o Museu Lúcio Costa, possui um acervo de mais de cem peças de santos feitas pelos jesuítas e guaranis e que variam de poucos centímetros até dois metros de altura, as quais adornavam o interior das igrejas e catedrais.

Cada redução era um povoado projetado e seguia padrões pré-estabelecidos, sendo que o edifício mais importante era a Igreja, pois esta era o centro de toda vida social. Mas devido à guerra guaranítica, hoje temos apenas ruínas, pois nos resta muito pouco das imensas construções feitas pelos indígenas.

Todo o roteiro da viagem foi realizado com o acompanhamento de uma guia turística, a qual forneceu valiosas informações sobre a história deixada por esses povos e que deixaram suas marcas na formação de nosso Estado e País.    

Fotos: Equipe da Escola Papa Pio XII